970 resultados para HIV (Vírus) Teses


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O nmero de mulheres jovens infectadas pelo HIV-1 vem crescendo desde o incio da epidemia da aids, principalmente nos pases em desenvolvimento, onde a frequncia de gravidez elevada. O desenvolvimento de estratgias para evitar a transmisso vertical tem aumentado o nmero de recm-nascidos no infectados nascidos de gestantes portadora do vírus. O objetivo da presente tese foi avaliar, in vivo e in vitro, o perfil de citocinas de neonatos no infectados, porm nascidos de mulheres infectadas pelo HIV-1. Os resultados demonstraram elevados nveis de citocinas pr-inflamatrias relacionadas ao fentipo Th17, associadas baixa produo de IL-10, tanto nos plasmas quanto nos sobrenadantes das culturas de clulas T ativadas obtidas do sangue do cordo umbilical de neonatos nascidos de gestantes infectadas pelo HIV-1 com cargas virais plasmticas(PVL) detectveis. De modo interessante, um perfil similar pr-inflamatrio foi observado em amostras de sangue perifrico de suas respectivas mes. Por outro lado, nveis elevados de IL-10, associados reduzida produo de citocinas inflamatrias, foram dosados no sangue e nos sobrenadantes das culturas de clulas T ativadas de gestantes que controlavam a PVL, assim como de seus neonatos. Com relao caracterizao fenotpica das clulas T maternas produtoras de IL-10, a anlise por citometria de fluxo demonstrou que essa citocina majoritariamente produzida por clulas T CD4+Foxp3-. Curiosamente, a replicao viral in vitro do HIV-1 foi inferior nas culturas das gestantes infectadas pelo HIV-1 e foi relacionada aos efeitos inibitrios da IL-10 sobre a produo de TNF-α. Por fim, os neonatos no infectados expostosin utero terapia antirretroviral (ART) apresentaram um menor peso ao nascer, e este achado foi inversamente correlacionado com os nveis perifricos maternos de TNF-α. Em concluso, nossos achados sugerem que gestantes que conseguem controlar a PVL, e o incremento na produo de IL-10 materna possam favorecer a expanso das clulas Tr-1, as quais podem auxiliar em reduzir o risco de transmisso vertical do HIV-1 por reduzir a taxa de replicao viral. Por outro lado, outros resultados tambm apresentados aqui, apesar de preliminares, revelaram efeitos adversos da replicao viral e da ART em gestantes infectadas pelo HIV-1 no desenvolvimento funcional das clulas T de neonatos no infectados. Esses dados podem ajudar a explicar por que algumas dessas crianas apresentam elevado risco morbidade e mortalidade devido a um estado basal de hipersensibilidade patolgica.

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A sndrome da imunodeficincia adquirida (AIDS), causada pelo vírus da imunodeficincia humana (HIV), uma das mais destrutivas epidemias do mundo, e a infeco pelo HIV em mulheres jovens vem aumentando rapidamente nos dias atuais. Esse fato tem um impacto importante na transmisso vertical do vírus. Apesar da grande maioria dos casos de aids peditrica em todo mundo resultar da transmisso vertical, aproximadamente dois teros das crianas expostas ao HIV durante a vida fetal no so infectadas pelo vírus. Muitos trabalhos sugerem que durante a gestao doenas infecciosas maternas podem ter consequncias complexas para o desenvolvimento do feto, e poucos trabalhos tm explorado o impacto da exposio ao HIV sobre a responsividade imunolgica de crianas no infectadas a diferentes estmulos, particularmente na era das drogas antirretrovirais. Portanto, esse trabalho teve como objetivo avaliar eventos imunes em neonatos no-infectados expostos ao HIV-1 nascidos de gestantes que controlam (G1) ou no (G2) a carga viral plasmtica, usando neonatos no expostos como controle. Para tanto, sangue do cordo umbilical de cada neonato foi coletado, plasma e clulas mononucleares foram separados e a linfoproliferao e o perfil de citocinas foram avaliados. Os resultados demonstraram que a linfoproliferao in vitro induzido por ativadores policlonais foi maior nos neonatos do G2. Entretanto, nenhuma cultura de clula respondeu a um conjunto de peptdeos sintticos do envelope do HIV-1. A dosagem de citocinas no plasma e nos sobrenadantes das culturas ativadas policlonalmente demonstrou que, enquanto a IL-4 e IL-10 foram as citocinas dominantes produzidas nos grupos G1 e controle, a secreo de IFN-γ, IL-1, Il-6, IL-17 e TNF-α foi significativamente superior nos neonatos G2. Nveis sistmicos de IL-10 observados dentre os neonatos G1 foram maiores naqueles nascidos de mes tratadas com drogas inibidoras da transcriptase reversa do vírus. Por outro lado, nveis superiores de citocinas inflamatrias foram observados dentre estes nascidos de gestantes tratadas com terapia antirretroviral de alta eficcia. Em resumo, nossos resultados indicam uma responsividade imune alterada em neonatos expostos in utero ao HIV-1 e refora o papel do tratamento materno anti-viral com drogas menos potentes em atenuar tais distrbios.

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Neisseria meningitidis sorogrupo C (MenC) tem sido causador de surtos no Brasil, desde 2005. Vacinas conjugadas contra MenC esto disponveis desde 1999 nos pases desenvolvidos e mais recentemente no Brasil. So vacinas eficazes em pacientes imunologicamente normais, mas pouco se conhece sobre o impacto em pacientes HIV+. O objetivo principal deste estudo foi investigar se h alguma correlao entre a resposta de LT CD4+ de memria e a resposta de anticorpos especficos para o MenC, assim como conhecer as populaes de memria dos LT CD8+, em crianas e adolescentes infectados pelo HIV respondedores ou no vacina MenC conjugada. Amostras de sangue de 36 pacientes HIV+ foram coletadas antes e aps imunizao, para anlises laboratoriais, soros e clulas coletadas foram congelados e enviados ao nosso laboratrio para a anlise da resposta imune humoral e celular. Utilizamos o ensaio bactericida para avaliar a resposta humoral e dividir a populao de estudo em soroconversor positivo e soroconversor negativo. A citometria de fluxo foi aplicada para identificao das seis subpopulaes de LT CD4+ e T CD8+ e avaliao do perfil de ativao. No encontramos mudanas no perfil de distribuio das subpopulaes antes e aps a vacinao. A subpopulao LT CD4+ Int correlacionou positivamente com os ttulos de anticorpos e a ativao, de um modo geral, estava elevada nos respondedores, conferindo certa importncia para essa clula. Semelhanas foram observadas entre as subpopulaes LT CD4+ e T CD8+. Em suma, este estudo revelou importantes associaes entre a resposta de anticorpos bactericidas aps a vacinao, o perfil de distribuio das subpopulaes de LT CD4+ LT CD8+ e seu status de ativao.

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A doena meningoccica (DM) , ainda hoje, um srio problema de sade pblica, estando associada a elevadas taxas de morbidade e letalidade no mundo. A DM evoca proteo imunolgica persistente contra a doena em pessoas com sistema imunolgico normal. Em contraste, a proteo induzida por vacinas meningoccicas sempre requer a administrao de doses reforo (booster) da vacina. No Brasil, Neisseria meningitidis dos sorogrupos C (MenC) e B (MenB) so as principais causas de DM durante os ltimos anos. Atualmente, no existe uma vacina universal contra o meningococo B (MenB). A infeco pelo vírus da imunodeficincia humana (HIV) tem sido apontada como um fator de risco para a mortalidade da DM. Um dos pilares do tratamento do HIV a utilizao de vacinas para doenas imuno-prevenveis. A vacina conjugada anti-MenC frequentemente recomendada para crianas e adolescentes infectados pelo HIV no Brasil e em muitos outros pases. Poucos estudos tm abordado os mecanismos pelos quais as vacinas meningoccicas geram e sustentam a memria imunolgica. Os objetivos deste estudo foram: 1) avaliar a resposta de anticorpos bactericidas e de linfcito T (LT) CD4 de memria contra o meningococo aps a infeco; 2) avaliar a resposta de anticorpos bactericidas e de LT CD4 de memria e linfcito B de memria (LBm) contra o meningococo aps o booster da vacina cubana VA-MENGOC-BC em voluntrios imunizados h aproximadamente 17 anos; 3) investigar a resposta de anticorpos funcionais (bactericidas e opsonizantes) aps imunizao com a vacina conjugada anti-MenC (CRM197) em indivduos infectados pelo vírus HIV. Aps a infeco, 83% dos pacientes diagnosticados como tendo DM pelo teste de ltex e/ou cultura tiveram ttulos de anticorpos bactericidas protetores, mas no houve uma associao entre os ttulos de anticorpos bactericidas e a concentrao de imunoglobulina total especfica. Houve aumento na frequncia de linfcitos T de memria central (TCM) (mediana de 15%) ativados, principalmente aps estmulo com a cepa MenC. Nos voluntrios pr-vacinados, 3 de 5 indivduos soroconverteram 7 ou 14 dias aps a administrao da dose booster. Houve um aumento importante da populao TCM 14 dias aps o booster, mas sem ativao celular diferenciada dos grupos controles. Observamos resposta positiva de LBm na maioria dos voluntrios, mas sem correlao com os anticorpos bactericidas. Em relao aos pacientes HIV positivos, os resultados mostraram a necessidade de uma segunda dose da vacina, j que apenas 15% soroconverteram a uma nica dose e a segunda dose resultou em soroconverso de cerca de 55% dos indivduos. Observamos correlao positiva (r= 0,43) e significativa (P= 0,0007) entre os anticorpos opsonizantes e bactericidas aps a vacinao. No observamos diferenas significativas quando relacionamos os ttulos de anticorpos bactericidas com o nmero absoluto de LT CD4 P= 0,051) e LT CD4 nadir (P= 0,09) entre os pacientes que soroconverteram (n= 43) ou no soroconverteram (n= 106) aps a primeira dose. Desta forma, os resultados desta tese indicaram que: 1) os pacientes convalescentes da DM adquirem anticorpos bactericidas aps infeco por N. meningitidis; 2) nos voluntrios vacinados, a dose booster da vacina anti-MenB no foi plenamente eficaz em ativar a memria imunolgica atravs da produo de anticorpos bactericidas ou ativao de LTm; 3) os pacientes HIV positivos necessitam de uma dose booster da vacina conjugada anti-MenC.

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O presente estudo teve como objetivo descrever o contedo das representaes sociais acerca da Aids para os usurios soropositivos em acompanhamento ambulatorial da rede pblica de sade e analisar a interface das representaes sociais da Aids com o cotidiano dos indivduos que vivem com o HIV, especialmente no que concerne sua organizao e ao processo de adeso ao tratamento. Trata-se de um estudo exploratrio-descritivo, pautado na abordagem qualitativa e orientado pela Teoria das Representaes Sociais. Os sujeitos consistiram em 30 usurios em acompanhamento ambulatorial de um Hospital Pblico Municipal localizado na cidade do Rio de Janeiro referenciado para clientes soropositivos ao HIV/Aids. Os dados foram coletados por meio de entrevista e analisados atravs da anlise de contedo. Como resultados, emergiram 6 categorias, quais sejam: Elementos de memria da Ancoragem da Aids na sociedade e o seu processo de transformao, onde foi explicitada a ancoragem da Aids no outro, na frica, no macaco, no homossexual e uma nova ancoragem apresentada consiste na cronicidade do diabetes, deixando a sndrome de ser sinnimo de morte; Transmisso e Preveno da Aids segundo as pessoas que convivem com a sndrome, na qual os sujeitos apresentaram quase todas as formas cientificamente comprovadas quanto aos meios de transmisso do vírus HIV; O cotidiano dos indivduos soropositivos permeado pelo processo de vulnerabilidade ao HIV, no mbito do qual entende-se que o reconhecimento do risco individual frente epidemia ir influenciar, sobretudo, as prticas e os comportamentos das pessoas; Discriminao e ocultamento no conviver com o HIV, onde se apresenta como estratgias de sobrevivncia social o ocultamento do estado de soropositividade ao HIV. Assim, podem continuar a vida como pessoas consideradas normais, sem serem acusadas e discriminadas, sejam no mbito familiar, social ou no trabalho; alm disso, os sujeitos do estudo declararam que eram preconceituosos antes do diagnstico; o processo de adeso ao tratamento na cotidianidade de indivduos soropositivos, observando-se, nesta categoria, que um dos grandes motivadores da adeso ao tratamento consiste no fato dos usurios acreditarem no resultado positivo da teraputica; o enfrentamento cotidiano experinciado pelos sujeitos que convivem com o HIV, onde a forma como os sujeitos organizam o seu cotidiano para enfrentar e conviver com o HIV reflete diretamente em suas atitudes e em suas prticas, tanto no processo da adeso, como nas relaes sociais (o outro) e, principalmente, na relao individual (o eu). Conclui-se que a representao social da Aids apresenta-se multifacetada e dependente do contexto histrico e social no qual o indivduo est inserido, seus valores, cultura, nvel de informao e conhecimento.

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O presente estudo tem como objetivo apreender e analisar as representaes sociais do tratamento do HIV/AIDS para enfermeiros atuantes em um hospital de referncia, localizado do municpio do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, que utilizou como referencial terico-metodolgico a teoria das representaes sociais. Os sujeitos do estudo foram 20 enfermeiros que atuam em um hospital pblico universitrio da cidade do Rio de Janeiro. A coleta de dados deu-se por meio de entrevista semi-estruturada. Para anlise dos depoimentos obtidos atravs das entrevistas utilizou-se a tcnica de anlise de contedo temtica, proposta por Bardin (1977). Aps a anlise, emergiram nove categorias: O tratamento medicamentoso e os determinantes de sua adeso; O tratamento clnico e fsico; Aes psico-espirituais enquanto parte do tratamento; A abordagem teraputica social na busca da qualidade de vida; Aes educativas preventivas e teraputicas; A dinmica familiar envolvida no tratamento; O cuidado psicossocial no diagnstico e suas repercusses; O relacionamento interpessoal como parte do tratamento; Sentimentos do profissional que cuida. A representao social do tratamento prestado ao portador do HIV/AIDS, identificada no presente estudo, foi construda a partir das novas necessidades apresentadas por estes pacientes, diante do carter de cronicidade do HIV/AIDS. Observa-se que as representaes sociais apreendidas apontam para uma concepo de tratamento dentro de uma perspectiva holstica, e no apenas focada na doena e no corpo, apontando para o tratamento enquanto atendimento das necessidades humanas essenciais e no apenas garantia de sobrevivncia.

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Tratou-se de um estudo descritivo exploratrio com abordagem quantitativa acerca da vulnerabilidade de mulheres com mais de 60 anos em relao ao HIV/AIDS, cujo problema foi descobrir qual o processo de vulnerabilidade auto referido por mulheres de 60 anos e mais em relao ao HIV/AIDS a partir de suas atitudes sexuais.Os objetivos foram: Descrever o processo de vulnerabilidade auto referido por mulheres com 60 anos e mais em relao ao HIV/AIDS a partir de suas atitudes sexuais. Identificar atitudes sexuais entre mulheres com mais de 60 anos e mais. Descrever o conhecimento sobre HIV/AIDS das mulheres com mais de 60 anos.Descrever o processo de vulnerabilidade auto referido por mulheres com mais de 60 anos em relao ao HIV/AIDS.O estudo foi realizado com mulheres com mais de 60 anos freqentadoras das atividades do Projeto Longegividade da Secretria Especial de Envelhecimento Saudvel e Qualidade de vida do Rio de Janeiro. O local escolhido foram espaos pblicos aonde se realizavam as atividades do Projeto. A coleta de dados aconteceu no perodo dos meses de setembro e outubro de 2009. Em atendimento ao preconizado pela resoluo 196/96, todos os sujeitos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. O estudo foi submetido apreciao do Comit de tica da Prefeitura do Rio de Janeiro a fim obter a autorizao para a divulgao do nome da Instituio aonde foi realizada a pesquisa, sob o parecer de nmero 84 A-2009. Participaram do estudo 256 mulheres. O questionrio foi criado partir de quatro dimenses estabelecidas. Dimenso scio econmico e demogrfica, processo de vulnerabilidade auto referido, conhecimento sobre HIV/AIDS e prticas sexuais. Os dados coletados foram organizados em bancos de dados, criados pelo pesquisador atravs de um sistema Gerenciador de Banco de Dados Microsoft Excel verso 2003. Foram utilizadas medidas estatsticas descritivas como freqncia absoluta e a freqncia relativa para atender aos objetivos do estudo. Concluiu-se que em nossa amostra as mulheres idosas se colocam em situao de risco, quando ao possuir vida sexual ativa no usam preservativos. Compem um grupo bem informado acerca dos mtodos de preveno, porm a utilizao do preservativo esta relacionada, a muito mais do que informao e sim a um objeto de confiana nas relaes. Entendeu-se que a preveno ao HIV/AIDS em mulheres com mais de 60 anos deveria incluir, alm de estratgias de repasse de repasse de informao, estratgia de fortalecimento individual, reforo na auto estima e estimulo a autonomia de uma forma geral.

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Fatores de risco e formas de transmisso do Vírus da Imunodeficincia humana (HIV) e o Vírus da hepatite B (VHB) so freqentemente os mesmos, o qual explica a alta freqncia de co-infeco envolvendo esses dois agentes. O objetivo desta pesquisa foi estimar a prevalncia da infeco pelo VHB, analisar possveis fatores de risco bem como examinar a associao entre a contagem de linfcitos T CD4<sup>+</sup>, CD8<sup>+</sup> e carga viral plasmtica em 129 portadores do HIV. Cada participante foi submetido a um questionrio especfico e tinha uma amostra de sangue testada para os marcadores sorolgicos HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs, contagem de linfcitos T CD4<sup>+</sup>, CD8<sup>+</sup> e carga viral plasmtica. A prevalncia total de marcadores para o VHB foi de 46,5%, com 3,1% de soropositividade para o HBsAg, 27,1% para o anti-HBc total e 36,4% para o anti-HBs. Aps ajuste por regresso logstica, os marcadores sorolgicos para hepatite B foram associados com as seguintes variveis: sexo, preferncia sexual e escolaridade. A freqncia de marcadores para hepatite B foi de 39,1% em homens e 16,6% em mulheres. A prevalncia de marcadores para hepatite B foi 14,4% em homo/bissexuais e 15,4% em heterossexuais. A menor freqncia de hepatite B (1%) foi encontrada em pessoas com nvel superior de escolaridade. No foram observadas diferenas estatisticamente significante entre contagem de linfcitos CD4<sup>+</sup>, CD8<sup>+</sup> e carga viral plasmtica em pacientes co-infectados com VHB comparados com aqueles pacientes infectados somente com HIV.

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O objetivo deste trabalho determinar o tempo decorrido e fatores relacionados a sobrevida, a partir do diagnstico da AIDS dos pacientes atendidos no Centro de Pesquisa Hospital Evandro Chagas (CPqHEC). Comparar a sobrevida segundo os critrios definio de caso de AIDS estabelecidos pelo Centro de controle de doenas e preveno dos EUA (CDC) em 1987 e 1993 e pelo Ministrio da Sade Brasil em 1998. De um total de 1591 indivduos com sorologia positiva para HIV, cadastrados entre 1986 a 1999, foi selecionada uma amostra aleatria sistemtica com 392 indivduos, sendo identificados 193 casos de AIDS pelo critrio CDC 1993. A sobrevida foi considerada como o tempo decorrido da data do diagnstico da AIDS ao bito (falha), sendo a censura definida para os pacientes com perda de seguimento ou que permaneceram vivos at dezembro de 2000, com a data da censura igual a data do ltimo atendimento. A durao da sobrevida foi descrita atravs do mtodo de Kaplan-Meier, sendo comparadas as funes de sobrevida das categorias das variveis pelo teste log-rank. Um modelo com os co-fatores de maior relevncia na sobrevida foi ajustado, utilizando-se o modelo dos riscos proporcionais de Cox. Dos 193 pacientes com AIDS, 92 (47,7%) morreram, 21 (10,9%) abandonaram o tratamento, e 80 (41,7%) permaneceram vivos at o fim do estudo. Encontramos sobrevida relativamente alta nos trs critrios de definio de caso avaliados, em parte explicada pelos casos serem procedentes de um nico hospital de pesquisa, com alto grau de conhecimento na conduo da doena. A profilaxia primria para PPC foi preditor de melhor sobrevida. Casos com AIDS definida por herpes zoster apresentaram melhor prognstico e os definidos por duas doenas o pior prognstico.

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Tese de mestrado, Biologia Molecular e Gentica, Universidade de Lisboa, Faculdade de Cincias, 2015

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Ps-graduao em Psicologia - FCLAS

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Amostras de soro de grupos populacionais dos Estados do Par e Gois, coletados entre 1974 e 1980, foram testadas (ELISA, imunofluorescncia e immunoblot) para a presena de anticorpos contra o vírus da imunodeficincia humana tipo-1 (HIV-1). O objetivo principal foi de se mapear epidemiologicamente a ocorrncia deste vírus em um perodo anterior a deteco da presente epidemia. Quatro amostras dos ndios Xicrin foram positivas pelo teste de ELISA, porm no foram confirmadas pelos demais testes. Os resultados negativos sugerem a ausncia de circulao do HIV-1, nos grupos testados, no perodo pr-1980.

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O presente trabalho tem objetivo de avaliar a prevalncia do HPV e os fatores de risco associados coinfeco HIV HPV. Foram analisadas 78 amostras cervicais de mulheres HIV-positivas atendidas no SAE do Programa Municipal de DST/AIDS de Imperatriz do Maranho. Realizaram-se os exames de citopatologia e amplificao por PCR. Como instrumento para coleta de dados foi utilizado um questionrio. A positividade do DNA de HPV foi de 74,36%. Em nosso estudo a citologia diagnosticou alteraes em 16 (20,51%) dos casos. Foi detectado DNA HPV em 71% das pacientes com citologia classificada como inflamatria, e 93,7% das citologias alteradas. Dentre as alteraes destacamos ASCUS com 100%; ASCUH 100%; LIE de baixo grau 100%; LIE de alto grau 66,6%. Analisando os fatores de risco scio-demogrficos desta populao em relao a prevalncia da infeco pelo HPV, notou-se que mulheres que relataram nunca ter feito uso de lcool apresentaram maior prevalncia 87,5% e mulheres que fazem uso de cigarro atualmente, 84,6% estavam infectadas pelo HPV. No houve diferenas entre as variveis situao marital, escolaridade, nmero de parceiros, uso de preservativo e uso de anticoncepcional, ocorrendo perfil semelhante. Esse estudo foi o pioneiro na cidade de Imperatriz e comprovou uma alta prevalncia da co-infeco. O combate ao cncer de tero deve ser adotado como uma prioridade dos servios de sade pblica por se tratar de doena com potencial para a preveno, cujo rastreamento eficaz.

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)